Recentemente o site americano Rock Show Critique, publicou um artigo e uma pequena entrevista que fizeram com Avril Lavigne.
Confira abaixo a tradução feita pela nossa equipe.
Entrevista Traduzida – Rock Show Critique
Avril Lavigne literalmente saiu do nada e entrou no cenário musical em 2002 com seu CD de estreia Let Go. Let Go chegou em segundo lugar de vendas nos EUA devido à força dos três maiores singles “Complicated,” “Sk8er Boi” e “I’m With You.” O segundo CD, Under My Skin, atingiu o primeiro lugar e tornou-se disco de platina. O terceiro álbum, The Best Damn Thing, também atingiu o primeio lugar, e o single “Girlfriend” ficou no topo, tornando-se o único single dela a conseguir tal façanha nos EUA.
Quando o quarto album foi lançado em 2011, a indústria musical mudou bastante, tornando muito difícil alcançar os resultados anteriores. Goodbye Lullaby ficou em quarto lugar, mas ainda pode ganhar um certificado de ouro. Nessa época, ela nem mesmo fez uma turnê pelos EUA. Ao invés disso, voltou direto aos estúdios para gravar o quinto álbum.
O trabalho mais recente, auto-intitulado Avril Lavigne, chegará às lojas no dia 5 de novembro. Tivemos a oportunidade de conversar com Avril sobre o novo CD.
Rock Show Critique: O álbum auto-intitulado será lançado no dia 5 de novembro. Pode nos contar brevemente sobre ele e descrevê-lo em relação aos outros discos?
Avril Lavigne: Ele é bem variado. Tem músicas de verão, baladinhas, rock e algum pop também. A maioria dos discos novos é sobre términos de namoro, de amor e essas bobeiras, mas esse não é. Tem muita coisa diferente e muita história. Algumas músicas têm até uma personagem. Tem uma que se chama “Hello Kitty”, uma que se chama “Seventeen”, que é bem nostálgica, pois aconteceu muita coisa comigo quando eu tinha dezessete anos. Muitas lembranças. Chad e eu fizemos um dueto que se chama “Let me Go”. É uma baladinha sobre a jornada do amor na vida. Ah, e também tem uma música com o Marylin Manson.
Rock Show Critique: Eu percebi a evolução do seu jeito de compor a cada álbum. Como você enxerga isso?
Avril Lavigne: Depende de como anda minha vida, como eu me sinto musicalmente e como me sinto em determinado dia.
Rock Show Critique: Enquanto compõe, você escreve com uma guitarra, um piano ou uma mistura dos dois?
Avril Lavigne: Uma mistura. Tem muito piano nesse disco novo, para dizer a verdade. Estou muito empolgada, pois adoro tocar piano ao vivo.
Rock Show Critique: Com excessão de algumas apresentações não oficiais da The Black Star Tour, não houve uma turnê completa nos EUA de Goodbye Lullaby, como houve dos outros álbuns. Você tem planos de fazer uma turnê completa pelos EUA dessa vez?
Avril Lavigne: Espero que sim. Vou passar o mês de dezembro fazendo shows para rádios nos EUA. No dia primeiro de fevereiro, vou para a Ásia. Ainda não temos nada planejado para depois. Também sinto falta dos EUA. A gente fez alguns shows aleatoriamente. Espero fazer uma turnê por lá. No momento, estamos focados nos clipes, divulgação, entrevistas, sessões de fotos e programas de TV.
Rock Show Critique: Ao olhar para sua trajetória, existe alguma música que não virou single, mas que você gostaria? Eu penso logo em “How does it feel”, de Under My Skin, e “I love you”, de Goodbye Lullaby.
Avril Lavigne: Obrigada. Na verdade, concordo com você sobre “I Love You”. Também pensei nisso. Essa música devia ter virado single mesmo. Às vezes, isso acontece. Espero que não aconteça com esse álbum. Estava até ouvindo “I Love You” e toquei para uma pessoa recentemente e pensei o mesmo que você.
Rock Show Critique: Você tem opinião nas músicas que viram single ou é mais uma decisão da gravadora?
Avril Lavigne: Eles são de boa quanto a isso. Não no último álbum, mas antigamente sim.
Rock Show Critique: Seu primeiro DVD, My World, foi filmado aqui em Buffalo. Como surgiu isso e por que escolheram Buffalo para filmar?
Avril Lavigne: Não sei (risos). Eu era muito jovem e não lembro. É um lugar muito bom, e eu lembro que foi há muito tempo. Quando eu vejo o DVD, eu penso: “Ai, meu Deus!” (risos). A primeira turnê foi um desafio para mim, porque estava no começo de tudo, e eu só tinha um CD para tocar. Agora, tenho todos eles e posso escolher meus singles, que formam a maioria da set list e a deixa bem consistente. Aprendi muito sobre me apresentar.
Rock Show Critique: Isso me leva à próxima pergunta. Você gosta de manter a setlist certinha ou muda um pouco?
Avril Lavigne: Certinha. Eu meio que mantenho a mesma coisa quando descubro como quero meu show. Nós trabalhamos muito na iluminação, nas introdução e nos dançarinos. Então quando começamos a turnê, nós a mantemos..
Rock Show Critique: Como você decide que músicas vai tocar ao vivo? Você escolhe só singles ou decide tocar músicas ótimas como “Tomorrow” de vez em quando?
Avril Lavigne: É importante tocar todos os singles porque as pessoas os conhecem. Eles são ótimos e bem divertidos ao vivo. Mas eu escolho minhas músicas favoritas e as coloco em sessões diferentes do meu show. Tem as partes de rock, as partes rápidas e as mais emotivas.
Rock Show Critique: Você sempre parece estar ocupada, seja escrevendo, gravando, fazendo turnê, desenhando roupas ou até mesmo se casando. O que vem a seguir, Avril? Existem outros objetivos ou conquistas pela frente?
Avril Lavigne: Gostaria de atuar. Adoraria estar em um filme e me divertir com a TV. É claro que continuaria com a música, aliás, adoraria um disco de Natal.
Tradução por: Vinicius Fernandes
Equipe ALBR