No último dia 4 deste mês, Avril Lavigne concedeu uma entrevista ao site Elle onde falou sobre sua carreira, singles e sua parceria com Marilyn Manson.

Segue aqui a entrevista traduzida na íntegra:

Como este álbum se diferencia dos anteriores? 

Quando eu o fiz, eu não tinha certeza do que queria. Então cada dia eu cheguei sem expectativas e com a cabeça fresca e escrevi uma música. Eu nem pensava em temas! Eu não planejava nada nem pensei em fazer referências aos meus antigos álbuns. Acho que isso acontece naturalmente. Como eu sou compositora, cada canção que escrevi e lancei vem de mim. Então deve haver similaridade. Quando eu gravei “The Best Damn Thing” eu queria um álbum animado para fazer turnês animadas. Então, uma vez que eu sabia que gostava de tocar “Girlfriend” e “Sk8er boy” ao vivo porque são animadas, como hinos, e agitam todo mundo, eu fiquei inspirada em compor músicas desse estilo em “The Best Damn Thing”.

O que eu gosto é o fato de que, mesmo tendo amadurecido, você ainda faz músicas que atingem diferentes idades.

O público… Ele era tão jovem quando eu lancei meu primeiro CD. E agora eu sinto que eles são mais velhos e posso ver a mudança. Acho que existe uma consistência nas minhas composições: histórias e mensagens. Mas também há diversidade: eu componho baladas, mas também songs pop-rock com espírito animado e muita atitude. Eu tenho diferentes lados. E é isso que eu gosto neste álbum: ele é tão diverso que você vai ouvir estilos e batidas do meu passado, e ainda assim, coisas novas.

 Ele também te deu uma chance de conhecer seu marido, o cantor Chad Kroeger da banda Nickelback, que produziu este álbum.

Quando nos encontramos, eu disse: “Oi, prazer em conhecê-lo! Vamos escrever algumas canções!” Começamos a namorar depois. Então, começou com o trabalho. Algumas pessoas me perguntam se é estranho trabalhar com ele, pois somos uma casal. Mas eu digo que não porque começamos juntos. [risos]

É de imaginar que houve uma conexão musical imediata, certo?

Quando eu estou no estúdio com um produtor comum, é uma coisa. Mas uma vez que ele é um músico de uma banda famosa que viaja em turnês, escreve canções e toca violão, quando eu gravei meus vocais, é claro que houve uma compreensão mútua diferente da que tive antes com outros produtores. Ele me entendia melhor. Às vezes me entendia sem eu precisar dizer nada. É legal. Na verdade, é muito legal. Então, bem, foi uma experiência diferente.

Além de Chad, a outra colaboração no seu álbum é bem surpreendente: Marilyn Manson!

Eu escrevi ‘Bad Girl’ e David (Hodges, o produtor) e eu estávamos ouvindo, só nós dois, pois Chad estava em turnê, e olhei para David e disse: “Mey Deus! Manson ficaria ótimo nessa música!”. Então eu mandei uma mensagem para ele e ele veio. Deu super certo! Era meia noite e eu disse “Hey, eu tenho essa música. Estou no estudio, em Los Angeles”, e ele disse “Hey, chego aí às 4 da manhã!”. Então ele chegou 4 e meia e eu disse “Hey cara! Faz tanto tempo!”. Nos conhecemos há muito tempo! Ele me mostrou suas músicas novas. Eu adoro o Manson. Eu mostrei Bad Girl e outras faixas como “Give you what you like”. Ele realmente curtiu. Então ele entrou na cabine naquela hora mesmo e gravou os vocais. Ficaram ótimos! A música ficou muito melhor! Adoro o que ele fez!

Mudando de assunto, você tem sua linha de roupas, Abbey Dawn, desde 2008. podemos dizer que moda tem sido um elemento crucial na sua vida e carreira? 

Eu me divirto com moda. É difícil dizer “Eu sou isso e sou aquilo”. Logo, eu apenas me divirto com moda. Mas acho que meu estilo é mais rock n roll glam no momento. No meu primeiro CD, eu usava Dickies, tênis de skatista e all star. Era mais estilo de skatista, de ensino médio, de 2002. Eu era uma menina-macho! Então, no segundo álbum, eu fiquei meio gótica com marcas como Tripp e Lip Service. No meu terceiro álbum, por outro lado, The Best Damn Thing, foi tudo cor de rosa, com estrelas e era tudo divertido… Muitos capuzes. Foi quando criei Abbey Dawn. Eu estava muito inspirada pela cultura japonesa, pois passava muito tempo na Ásia. É algo muito comum em Tóquio e Japão. Muitas cores vibrantes. Eles adoram moda!

E qual é seu estilo no momento? 

Agora estou curtindo couro preto, vestidos e saltos altos. [risos]

Leia a entrevista em inglês AQUI.